pesquisa | fotografia | som | encontro
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sem título, soutilha, 75cm x50cm
aqui há tanques?
os tanques têm água?
aqui há gente?
onde lavamos?
encontramo-nos lá?
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dentro dos tanques: romeu; alvites; abambres; corriça, 200cmx150cm
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planta recolhida de um tanque com água, provavelmente uma Élodea, 30cmx45cm
O lavadouro (pedra, tanque comunitário) foi em tempos o ponto de encontro de mulheres que, ali, se deslocavam para lavar roupa. E hoje? O que acontece nestes lugares? Onde se encontram estas mulheres? As mulheres de hoje?
O “tanque comunitário como lugar de encontro” é o objeto de uma pesquisa que é simultaneamente uma ação de fotografia. Uma pesquisa que foi ao encontro das histórias e memórias que estes lugares acumularam ao longo do tempo em que serviram o seu propósito e que pretende agora reativa-los, projetando novas possibilidades e novos encontros.
O “tanque comunitário como lugar de encontro” é o objeto de uma pesquisa que é simultaneamente uma ação de fotografia. Uma pesquisa que foi ao encontro das histórias e memórias que estes lugares acumularam ao longo do tempo em que serviram o seu propósito e que pretende agora reativa-los, projetando novas possibilidades e novos encontros.
“Aqui há tanques?”
Esta era a primeira pergunta que se colocava quando se entrava numa das aldeias do território de Mirandela. A partir desta pergunta provocaram-se encontros e conversas que foram matéria da nossa pesquisa.
Esta era a primeira pergunta que se colocava quando se entrava numa das aldeias do território de Mirandela. A partir desta pergunta provocaram-se encontros e conversas que foram matéria da nossa pesquisa.
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indíce tanques. para exposição foram selecionados 24, 200cmx150cm
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sem título, vimieiro, 75cmx50cm
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sem título, valongo das meadas, 75cmx50cm
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sem título, lavar no rio, 150cmx100cm
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sem título, lavar no rio, miradezes, 150cmx100cm
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sem título, miradezes, 200cmx100cm
Encontrámos relatos sobre a dureza do trabalho, a existência de muita gente, tantas mulheres, que acordavam de madrugada para reservar lugar nos tanques, ou nas
pedras do rio. Encontrámos memórias onde ressalta a força e a resiliência das mulheres, que à volta do tanque ou na dureza do rio, conversavam, cantavam, riam ou choravam.
O tanque era um lugar de encontro.
E hoje?
Como no tanque já não há água, na aldeia já não há gente. E a que há já não se encontra como antigamente.
Com saudade e tristeza fomos ouvindo de diferentes formas esta realidade.
Marcaram-se encontros para ouvir histórias, memórias que foram gotas de água que encheram os tanques de novo.
pedras do rio. Encontrámos memórias onde ressalta a força e a resiliência das mulheres, que à volta do tanque ou na dureza do rio, conversavam, cantavam, riam ou choravam.
O tanque era um lugar de encontro.
E hoje?
Como no tanque já não há água, na aldeia já não há gente. E a que há já não se encontra como antigamente.
Com saudade e tristeza fomos ouvindo de diferentes formas esta realidade.
Marcaram-se encontros para ouvir histórias, memórias que foram gotas de água que encheram os tanques de novo.
Como proposta para encontros futuros e com os tanques cheios queremos continuar a “lavar” as imagens. Momentos onde se revelam histórias, onde se mergulham imagens e onde se continuam conversas.
paula preto, 2023
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sem título, vale de lobos, 100x70cm
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